Choque, Volume 1

I recently read Choque: A história não contada do Jiu-Jitsu no Brasil, Volume 1 by Roberto Pedreira (Link de afiliado da Amazon), que conta uma história alternativa do início do Jiu-Jitsu que já foi contada em diversas entrevistas com membros da Família Gracie. “Choque” traduz para “chocante” em português brasileiro. Enquanto Pedreira pesquisa exaustivamente e cita fontes primárias, principalmente jornais brasileiros, ele tira conclusões para apoiar uma narrativa geralmente anti-Gracie.

Pedreira faz um bom trabalho explicando que o que se tornou o Jiu-Jitsu Brasileiro foi originalmente o Kodokan Judô. Mitsuya Maeda e os demais professores de japonês no Brasil eram todos faixas pretas do Kodokan. Também aprendemos desde cedo que vários brasileiros se tornaram faixas pretas com esses professores e estavam lecionando “Jiu-Jitsu” antes dos Gracies. Pedreira aponta que outros brasileiros foram os primeiros professores dos Gracies.

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Jujitsu Practice at a Japanese Agricultural School in 1922

As críticas mais duras de Pedreira são dirigidas a Carlos Gracie. Pedreira retrata Carlos como um vigarista com ideias estranhas e uma compreensão rudimentar de luta agarrada. Pedreira dá a Hélio algum respeito relutante, mas acredita que seu histórico de luta é exagerado e contra uma competição medíocre.

Não concordo com nenhuma das avaliações, mas Pedreira fornece muitas pesquisas para respaldar suas afirmações. Acho que os leitores ficarão chocados com algumas das coisas que os irmãos fizeram, quando eles eram mais jovens. However, Eu não acho que você possa negar o impacto de qualquer um deles nas artes marciais.

Pedreira nos apresenta os outros três irmãos Gracie, contudo, que foram muito negligenciados. Pedreira tem opinião geralmente favorável a Oswaldo (segundo mais velho), Caro, Jr. (irmão do meio) e Jorge, que era apenas dois anos mais velho que Hélio.

Oswaldo teve algumas lutas profissionais, mas era principalmente professor, que difundiu a arte familiar fora do Rio de Janeiro. Caro, Jr. não brigou mas foi o melhor professor dos irmãos. Ele frequentemente ensinava a elite da sociedade brasileira e era responsável pelos estudantes ricos atraídos para a Academia Gracie. Gastão mais tarde abriria uma academia em São Paulo.

George foi o primeiro campeão da família, que lutou mais extensivamente e por muito mais anos que Hélio. George era o outro instrutor principal da Academia Gracie, mas ele e Carlos frequentemente discordavam. George se recusou a seguir a dieta criada por Carlos. Ele também lutou contra quem o desafiou e sob qualquer regra definida. O Jiu-Jitsu de George era muito agressivo, o que por vezes levaria a perdas. Ele também participou de lutas pré-arranjadas.

Eventualmente, “O gato vermelho”, como George era conhecido, atacaria sozinho. Carlos e Hélio costumavam anunciar que George não representava a Academia Gracie em suas lutas. However, eles treinavam juntos para lutas ocasionalmente. Eventualmente Carlos e George ou Hélio e George teriam um desentendimento, o que levaria a outra separação. O atrito parecia dominar o relacionamento dos três homens.

I recommend Choque, Volume 1 para qualquer pessoa interessada nas origens do Jiu-Jitsu. However, pode estar bastante seco às vezes, então esteja preparado para um trabalho árduo 778 páginas de pesquisa. Volume 1 cobre os anos 1856 – 1949. Recomendo também que você compare com um pouco da história contada pelos Irmãos Valente. A verdadeira história da origem do Jiu-Jitsu Brasileiro está provavelmente em algum lugar no meio.

Clark Gracie disse recentemente que todas as escolas de Jiu-Jitsu deveriam ter uma foto de Carlos e Hélio Gracie em suas academias. Talvez seja hora de pendurar uma foto de todos os cinco irmãos nas academias.

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